A Lowe’s Companies, Inc. (NYSE: LOW) é uma empresa varejista de artigos para casa que vende materiais de construção, eletrodomésticos, ferramentas e serviços para proprietários de imóveis e empreiteiros profissionais. Ao longo dos anos, ela se tornou um dos nomes mais dominantes no varejo dos EUA, competindo de perto com a Home Depot pela liderança do mercado.
Recentemente, as ações foram negociadas em torno de US$ 258, com uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 145 bilhões, o que faz da Lowe’s um componente essencial de muitos portfólios de grande capitalização. Desde suas raízes como uma loja de ferragens regional, a Lowe’s se transformou em uma potência nacional com geração estável de fluxo de caixa e retornos consistentes para os acionistas por meio de dividendos e recompras.
Embora o crescimento da receita tenha desacelerado nos últimos anos, a lucratividade e a eficiência de capital da Lowe’s continuam fortes, o que ajuda a explicar por que tantas instituições importantes continuam a manter as ações. Atualmente, a propriedade está firmemente ancorada por gigantes passivos como Vanguard e BlackRock, juntamente com uma mistura de gerentes ativos e fundos soberanos que estão ajustando sua exposição. Ao mesmo tempo, as negociações com informações privilegiadas têm se inclinado mais para a venda, o que pode refletir como os executivos estão abordando as avaliações atuais.
Observando quem está comprando, quem está cortando e como os insiders estão negociando, obtemos uma imagem mais clara da opinião dos grandes investidores sobre a Lowe’s no momento.
Quem são os principais acionistas da Lowe?
Veja se os principais acionistas da Lowe estão comprando ou vendendo hoje >>>
As ações da Lowe’s são amplamente detidas pelos maiores gestores de ativos do mundo, sendo que os fundos de índices passivos representam uma grande parcela da propriedade.
- O Grupo Vanguard: 54,7 milhões de ações (9,8%), ~$14,1 bilhões. Adicionadas 364 mil (+0,7%).
- BlackRock: 25,8 milhões de ações (4,6%), ~$6,7 bilhões. Corte de 595 mil (-2,3%).
- State Street: 24,9 milhões de ações (4,4%), ~$6,4 bilhões. Adicionados 208 mil (+0,8%).
- JP Morgan Asset Management: 23,7 milhões de ações (4,2%), ~$6,1 bilhões. Adicionou 2,9 milhões (+13,8%).
- Fidelity Management: 23,4 milhões de ações (4,2%), ~$6,0 bilhões. Corte de 484 mil (-2,0%).
- Geode Capital: 12,4 milhões de ações (2,2%), ~$3,2 bilhões. Ligeiro aumento (+0,3%).
- Wells Fargo Advisors: 9,7 milhões de ações (1,7%), ~$2,5 bilhões. Corte de 85 mil (-0,9%).
- Banco Norges: 8,0 milhões de ações (1,4%), ~$2,1 bilhões. Adicionadas 527 mil (+7,0%).
- MFS Investment Management: 6,7 milhões de ações (1,2%), ~$1,7 bilhão. Corte de 257 mil (-3,7%).
- BofA Global Research: 6,0 milhões de ações (1,1%), ~$1,6 bilhão. Corte de 26 mil (-0,4%).
Um destaque do último trimestre é a Schonfeld Strategic Advisors, de Steven Schonfeld, que aumentou sua participação na Lowe’s em mais de 1.250%, para cerca de 13 mil ações no valor de US$ 2,9 milhões. Esse salto acentuado parece ser uma forte aposta tática na ação.
Outro grande movimento veio do Jane Street Group, que aumentou sua posição em 465%, para cerca de 366 mil ações avaliadas em US$ 81 milhões. Para uma potência comercial como a Jane Street, esse tipo de aumento pode refletir uma convicção crescente na resiliência da Lowe’s.
Enquanto isso, a Millennium Management, de Israel Englander, fez um aumento agressivo, elevando sua participação em 166%, para cerca de 806 mil ações no valor de US$ 179 milhões. Essa escala de compras sugere que um dos maiores fundos de hedge do mundo vê um aumento significativo na Lowe’s.
Vanguard, BlackRock e State Street continuam a ancorar a propriedade, mantendo a Lowe’s vinculada aos fluxos de índices globais. O grande aumento do JP Morgan mostra que alguns gestores ativos veem vantagens, enquanto a redução da BlackRock e da Fidelity pode indicar mais cautela. A compra de fundos de hedge por parte de Schonfeld, Jane Street e Millennium acrescenta outra camada de confiança por parte dos investidores que se movimentam rapidamente.
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Negociações recentes da Lowe com informações privilegiadas
A atividade de negociação com informações privilegiadas pode dar aos investidores uma ideia do grau de confiança dos executivos e diretores nas perspectivas da empresa. Na Lowe’s, os registros recentes mostram que as vendas superaram em muito as compras, com vários líderes importantes reduzindo suas participações.
Embora as vendas com informações privilegiadas nem sempre sinalizem um sentimento negativo, já que podem estar vinculadas à diversificação, ao planejamento tributário ou a cronogramas predefinidos, a ausência de compras significativas com informações privilegiadas pode sugerir que a administração não está ansiosa para aumentar a exposição aos preços atuais.
Aqui estão algumas negociações recentes com informações privilegiadas:
- Marvin Ellison (CEO): Várias vendas em agosto, ~33 mil ações entre $260-267.
- Juliette Williams Pryor (Diretora): Vendeu 929 ações a ~$257.
- Janice Dupre (Diretora): Vendeu 2.460 ações em junho por cerca de US$ 224.
- Brandon Sink (CFO): Vendeu 2.518 ações a ~$217.
- Outros diretores e executivos, incluindo Rogers, Dreiling, Douglas, Simkins e Taylor, relataram vendas menores.
Os insiders parecem estar vendendo mais do que comprando, o que pode indicar que a administração está cautelosa nesses níveis. Essas negociações também podem estar vinculadas à diversificação pessoal ou a planos programados, mas, sem uma compra notável de insiders, é mais difícil ver uma forte convicção da liderança no momento.
O que os dados de propriedade e de negociações com informações privilegiadas nos dizem
A participação da Lowe’s é liderada por gigantes passivos como Vanguard, BlackRock e State Street, o que mantém as ações firmemente vinculadas aos fluxos de índices globais. Alguns gestores ativos, inclusive o JP Morgan e o Norges Bank, têm adicionado ações, sugerindo confiança seletiva, enquanto outros, como BlackRock, Fidelity e MFS, reduziram suas posições, refletindo uma postura mais cautelosa.
A atividade dos insiders também é cautelosa, com as negociações mais recentes sendo vendas em vez de compras. Essas negociações podem estar ligadas a planos de diversificação ou de negociação, mas a ausência de compra por parte de insiders deixa menos claro que a administração considera as ações atraentes nos níveis atuais.
Para os investidores, os sinais são mistos. As instituições continuam a oferecer estabilidade, os fundos de hedge demonstraram um aumento de interesse, mas os investidores internos parecem hesitar em adicionar mais. Essa combinação pode refletir a confiança nos fundamentos de longo prazo da Lowe, ao mesmo tempo em que reconhece um crescimento mais lento no curto prazo.
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