A FedEx Corporation (NYSE: FDX) é uma empresa global de logística e entrega que transporta milhões de pacotes todos os dias por meio de suas redes aérea, terrestre e de frete. A empresa é há muito tempo uma pedra angular do comércio global, sendo recentemente negociada em torno de US$ 231 por ação, com uma capitalização de mercado de cerca de US$ 54,5 bilhões.
Antes vista como a principal beneficiária do crescimento do comércio eletrônico, a FedEx agora está enfrentando a desaceleração dos volumes de pacotes, o aumento dos custos e a concorrência acirrada na logística. Apesar desses ventos contrários, ela continua sendo uma das redes de remessa mais importantes do mundo, com escala e infraestrutura difíceis de reproduzir.
Os investidores institucionais ainda veem a FedEx como uma peça-chave no setor de transportes, apoiada por sua marca forte, rotas globais e alinhamento com o fundador por meio da participação considerável de Frederick W. Smith. Entretanto, o sentimento parece dividido, com alguns grandes gestores ativos aumentando a exposição e outros recuando.
Para os investidores, verificar o lado da propriedade dá uma ideia mais clara se a FedEx está sendo vista como uma aposta de retorno ou como uma ação a ser abordada com mais cautela.
Quem são os principais acionistas da FedEx?

Veja se os principais acionistas da FedEx estão comprando ou vendendo hoje >>>
A FedEx é detida principalmente por grandes instituições. Os fundos de índice passivos mantêm posições estáveis, enquanto os gestores ativos têm se movimentado em direções opostas.
- Grupo Vanguard: 20,6 milhões de ações (8,7%), ~$4,8 bilhões. Adicionou ~204K (+1,0%).
- Frederick W. Smith (fundador): 17,1 milhões de ações (7,2%), ~$3,9 bilhões. Nenhuma mudança.
- Dodge & Cox: 14,5 milhões de ações (6,1%), ~$3,3 bilhões. Adicionados ~649K (+4,7%).
- BlackRock: 10,4 milhões de ações (4,4%), ~$2,4 bilhões. Pequeno aumento (+0,3%).
- Administração da PRIMECAP: 10,1 milhões de ações (4,3%), ~$2,3 bilhões. Corte de ~1,8 milhão (-15,4%).
- State Street: 9,3 milhões de ações (4,0%), ~$2,2 bilhões. Redução de ~61K (-0,7%).
- Capital International Investors: 7,5 milhões de ações (3,2%), ~$1,7 bilhão. Reduziu ~2,1 milhões (-22,1%).
Um destaque do último trimestre foi o movimento agressivo da Squarepoint Ops LLC, que elevou sua participação na FedEx em 1.239%, para cerca de 808 mil ações no valor de US$ 184 milhões. Esse tipo de aumento acentuado parece ser uma forte aposta no potencial de recuperação da FedEx.
Outro movimento notável veio da Tudor Investment, de Paul Tudor Jones, que aumentou sua posição em 839% para mais de 12 mil ações avaliadas em US$ 2,8 milhões. Embora ainda seja uma participação pequena, o tamanho do aumento pode refletir a confiança tática nesses níveis.
A AQR Capital Management, de Cliff Asness, também aumentou drasticamente sua participação, subindo mais de 750%, para cerca de 1,02 milhão de ações no valor de US$ 231 milhões. Para um fundo orientado para a análise quantitativa, essa escala de compras poderia sugerir que a FedEx se tornou mais atraente em modelos sistemáticos.
Por fim, a Capula Management, de Yan Huo, elevou sua posição na FedEx em 329%, para pouco menos de 1.000 ações no valor de US$ 224 mil. A participação é pequena, mas o aumento percentual mostra como fundos ainda menores têm se inclinado.
A FedEx conta com a estabilidade dos gigantes dos fundos de índice, um forte alinhamento com os insiders, com a participação de 7% do fundador Fred Smith, e um veredito dividido dos gestores ativos. A Dodge & Cox parece mais otimista, enquanto a PRIMECAP e a Capital International recuaram.
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Negociações recentes da FedEx com informações privilegiadas

A atividade de negociação com informações privilegiadas pode dar aos investidores pistas sobre como os próprios diretores e executivos de uma empresa veem suas ações. Na FedEx, os registros recentes mostram que as vendas superaram as compras, com vários membros da diretoria reduzindo suas posições em julho.
Embora as negociações sejam relativamente pequenas em comparação com a propriedade total, elas ainda oferecem uma janela para a forma como a liderança pode estar pensando sobre as ações nos níveis atuais.
Aqui estão algumas vendas recentes com informações privilegiadas:
- Robert Brad Martin (Diretor): Vendeu ~2.100 ações a ~$242 e outras 3.600.
- Paul Steven Walsh (Diretor): Vendeu 3.600 ações a ~$238.
- Marvin R. Ellison (Diretor): Vendeu 3.600 ações a ~$237.
- Joshua Cooper Ramo (Diretor): Vendeu 3.600 ações a ~$232.
Parecem ser alienações modestas que podem estar vinculadas à diversificação ou a planos predefinidos. Não houve compras significativas de informações privilegiadas, o que pode sugerir que a liderança não está ansiosa para aumentar a exposição aos preços atuais.
Para os investidores, pequenas vendas com informações privilegiadas não são necessariamente um sinal de alerta, mas a ausência de compras confiáveis com informações privilegiadas pode indicar alguma hesitação.
O que os dados de propriedade e de negociações com informações privilegiadas nos dizem
A base de acionistas da FedEx é ancorada por gigantes passivos como Vanguard, BlackRock e State Street, o que ajuda a manter as ações amplamente vinculadas aos fluxos de índices globais. A grande participação do fundador Frederick W. Smith acrescenta um forte alinhamento com os insiders. Entre os gestores ativos, o aumento da Dodge & Cox pode demonstrar confiança seletiva, enquanto os cortes da PRIMECAP e da Capital International sugerem cautela.
A atividade dos insiders parece inclinada para as vendas, sem nenhuma compra recente. Isso pode refletir mais o planejamento financeiro do que a convicção, mas a falta de acúmulo de informações privilegiadas também não indica uma forte confiança.
De modo geral, os sinais parecem mistos. A FedEx continua sendo amplamente detida, com a estabilidade dos fundos de índice e o alinhamento de longo prazo com os fundadores, mas as reduções seletivas de fundos e as vendas de informações privilegiadas sugerem certa cautela.
Os investidores podem estar esperando por sinais mais claros de crescimento de volume e melhoria de margem antes de demonstrar maior convicção nas ações.
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