A Novo Nordisk A/S (NYSE: NVO) desenvolve e comercializa tratamentos para diabetes, obesidade e outras doenças crônicas, o que a torna líder global nesse segmento. Com medicamentos de grande sucesso, como Ozempic e Wegovy, a empresa se tornou um dos gigantes da área de saúde mais valiosos do mundo. Recentemente, as ações foram negociadas perto de US$ 57, dando à Novo uma capitalização de mercado de cerca de US$ 254 bilhões. Após uma década de crescimento constante, a Novo se tornou o rosto da luta global contra o diabetes e a obesidade, reformulando os padrões de tratamento e criando uma das franquias mais lucrativas do setor farmacêutico.
As ações caíram 58% no último ano, pois os investidores questionam se seu rápido crescimento pode continuar em meio à pressão sobre os preços, preocupações com o fornecimento e aumento da concorrência. As altas margens, o sólido pipeline e o alcance global da Novo podem lhe dar vantagens duradouras, mas as expectativas são altas, o que a torna um nome de batalha para as instituições.
Outrora intimamente ligada à sua fundação dinamarquesa e às raízes familiares, a Novo Nordisk é hoje uma das principais participações de fundos soberanos, sistemas de aposentadoria e gestores de ativos globais. A Novo A/S, acionista controladora, ainda é a âncora da empresa, mas a maioria das ações é amplamente detida pelos maiores investidores do mundo.
Observar as tendências de propriedade e a atividade dos insiders ajuda a revelar se os grandes investidores estão demonstrando confiança ou recuando.
Os grandes investidores por trás das ações da Novo Nordisk
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A Novo Nordisk desenvolve tratamentos para diabetes, obesidade e outras doenças crônicas, e sua base de acionistas é ancorada pela Novo A/S, juntamente com os maiores gestores de ativos do mundo.
- Novo A/S: 177,6 milhões de ações (5,24%), ~$10,1 bilhões. Nenhuma mudança.
- Capital Research Global Investors: 134,9 milhões de ações (3,98%), ~$7,7 bilhões. Corte de 882 mil (-0,65%).
- Grupo Vanguard: 107,0 milhões de ações (3,16%), ~$6,1 bilhões. Adicionadas 839 mil (+0,79%).
- Banco Norges: 77,9 milhões de ações (2,30%), ~$4,4 bilhões. Corte de 253 mil (-0,32%).
- BlackRock: 58,7 milhões de ações (1,73%), ~$3,35 bilhões. Adicionadas 214 mil (+0,37%).
- Capital World Investors: 39,8 milhões de ações (1,17%), ~$2,3 bilhões. Pequeno aumento (+0,11%).
- Fundsmith LLP: 27,6 milhões de ações (0,81%), ~$1,6 bilhão. Nenhuma mudança.
- Wellington Management: 20,5 milhões de ações (0,61%), ~$1,2 bilhão. Reduziu 6,7 milhões (-24,5%).
Um destaque do último trimestre foi o grande aumento da Balyasny Asset Management LP, que elevou sua posição na Novo Nordisk em quase 399%. O fundo agora possui cerca de 1,53 milhão de ações no valor de US$ 106 milhões, uma forte demonstração de confiança na empresa após a queda acentuada do preço de suas ações.
Outro movimento notável veio do Chilton Investment, que elevou sua participação em 268%, para cerca de 11.500 ações no valor de US$ 791 mil. Embora em escala muito menor, isso se soma à lista de fundos de hedge que estão aumentando seletivamente a exposição à Novo.
Gigantes do setor de índices, como Vanguard e BlackRock, continuam a adicionar exposição, mantendo uma demanda estável. O grande corte da Wellington pode refletir mais cautela dos gestores ativos em relação ao crescimento da Novo no curto prazo.
Veja se os principais acionistas da Novo Nordisk estão comprando ou vendendo hoje >>>
O que os insiders da Novo Nordisk estão fazendo
A atividade dos insiders oferece uma janela sobre como a liderança vê as perspectivas da empresa. Na Novo Nordisk, a maioria dos executivos reduziu suas participações em 2025, e não houve nenhuma compra notável por parte de insiders. Embora as vendas muitas vezes possam refletir planos programados ou diversificação, a ausência de compras pode sugerir que a administração não está sinalizando uma forte convicção nos preços atuais.
Para os investidores, vale a pena observar as tendências internas, pois elas às vezes indicam o grau de confiança dos líderes no crescimento e na avaliação de curto prazo.
Aqui estão algumas vendas recentes com informações privilegiadas:
- Ludovic Helfgott (EVP): Vendeu 10 mil a 28,7 mil ações entre maio e agosto, entre US$ 46 e US$ 70.
- Martin Holst Lange (EVP): Vendeu cerca de 14 mil ações a cerca de US$ 49.
- Marcus Schindler (EVP): Vendeu 40 mil ações a US$ 86,3.
- Lars Fruergaard Jørgensen (CEO): Alienou cerca de 34 mil ações em fevereiro a US$ 86-87.
Essas parecem ser alienações rotineiras ou planejadas, mas a falta de compra por parte de insiders pode indicar que a administração está hesitante em demonstrar confiança nos níveis atuais. Os investidores podem interpretar isso como uma postura de esperar para ver, em vez de uma clara demonstração de convicção.
O que os dados de propriedade e de negociações com informações privilegiadas nos dizem
A propriedade da Novo Nordisk é ancorada pela Novo A/S, o que garante a estabilidade, enquanto os gigantes do índice global, como a Vanguard e a BlackRock, continuam a fornecer uma demanda estável. Ao mesmo tempo, os gestores ativos parecem mais divididos, com alguns reduzindo sua exposição. A redução acentuada da Wellington é o sinal mais claro de que nem todas as instituições estão confortáveis com a perspectiva de curto prazo.
Do lado dos insiders, a atividade recente tem se inclinado para as vendas. É bem possível que essas vendas sejam rotineiras ou estejam ligadas à diversificação, mas a falta de compras com informações privilegiadas significa que os investidores não estão recebendo um forte sinal de confiança da administração.
A Novo Nordisk continua sendo uma empresa de saúde de classe mundial, com lucratividade excepcional, mas tanto as instituições quanto as pessoas de dentro da empresa parecem cautelosas quanto a acrescentar mais valor à avaliação atual.
Para os investidores, isso sugere que a paciência pode ser a postura dominante até que a visibilidade do crescimento melhore.
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